Redes entrelaçadas determinam novas rotas, como aqueles caminhos esquecidos, onde as pás giram ao sabor dos ventos imaginários.
As direções se confundem e não mais permitem sonhar com o norte como referência de uma existência futura.
Redes, moinhos, turbilhão de fragmentos lançados ao mar da ignorância que empurra a humanidade para a beira do precipício ideológico, em que falsos Messias chacinam nossas certezas outrora absolutas.
Nesses tempos sombrios, a ciência parece não ser mais científica, a religião transforma-se em ditadura e os seus lacaios anoitecem à espreita para dilacerar as almas ignorantes em seus púlpitos profanos.
Os demônios desceram e já estão entre nós!
Resta-nos retardar o adeus e voltar o olhar para o nosso interior vertical, onde a esperança renascerá para o mundo.
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