DIAS COMUNS
- Saulo César Paulino e Silva
- 4 de out. de 2021
- 1 min de leitura
O silêncio atravessa os olhares
tempos de quase humanidade
que se perde na solidão infinita.
Poucos são aqueles que se (re)encontram
nos corredores vazios, onde sonhos
e esperanças partem.
E aqui estamos
divagando sobre a inutilidade
do momento.
O próximo voo saíra em instantes
o outro chegará em milênios
quando nao houver mais sentido
para as coisas comuns,
que nos tornam seres, apenas.

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