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DIAS COMUNS

O silêncio atravessa os olhares

tempos de quase humanidade

que se perde na solidão infinita.

Poucos são aqueles que se (re)encontram

nos corredores vazios, onde sonhos

e esperanças partem.

E aqui estamos

divagando sobre a inutilidade

do momento.

O próximo voo saíra em instantes

o outro chegará em milênios

quando nao houver mais sentido

para as coisas comuns,

que nos tornam seres, apenas.



 
 
 

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